A Canção
dos Nibelungos (
A Canção dos
Nibelungos está baseada em motivos heróicos germânicos
pré-cristãos que compreendem as lendas dos Nibelungos,
misturando antigas tradições orais com eventos e personagens históricos
dos séculos
V e VI.
Lendas sobre os mesmos temas existem em várias sagas da língua nórdica antiga, como a Saga dos Volsungos e a Edda
em prosa.
Em
2009, os três principais manuscritos da
Canção dos Nibelungos foram registrados no Programa
Memória do Mundo,
da UNESCO, em reconhecimento à sua
importância histórica.[2]
Fontes manuscritas
O rastro do
poema foi perdido no fim do séc.
XVI, porém manuscritos da canção, datados do séc.
XIII em diante, foram redescobertos no séc.
XVIII. Na atualidade há trinta e cinco manuscritos medievais conhecidos da canção,
o que indica a grande popularidade da história durante a Idade
Média. Onze desses manuscritos estão essencialmente completos, e vinte e
quatro são fragmentários, incluindo uma versão em neerlandês (manuscrito T). O texto contém
aproximadamente 2400 estrofes divididas em 39 âventiuren (capítulos).
Em forma e
conteúdo, as fontes do manuscrito têm uma tendência a desviar-se
significativamente umas das outras. Os manuscritos completos mais antigos,
todos datados do séc. XIII e contendo várias diferenças um em relação
aos outros, são denominados "A" Hohenems-Münchener Handschrift (c. 1275), "B"
St. Galler Handschrift (c. 1250 ou antes) e "C" Hohenems-Laßbergische ou
Donaueschinger Handschrift e encontram-se hoje na Biblioteca Estadual Bávara de
Munique, na Abadia de São Galo (Suíça) e
na Biblioteca Estadual de Baden, em Karlsruhe,
respectivamente.
Tirado de um dos
últimos trechos da versão do texto em "C" (hie hât daz mære ein
ende: daz ist der Nibelunge liet: "aqui acaba a história: essa é a canção
dos Nibelungos."), o título atual data da metade do séc.
XVIII, período em que ressurgiu o interesse pelo conteúdo dos manuscritos
que contêm versões do poema (em especial os códices A, B
e C, dentre outros 33 códices). Em "B" consta, no lugar de
"canção", a palavra not, 'aflição' ao final: "diz ist
der Nibelunge not".
· Versão primitiva
Embora o manuscrito
original da Canção dos Nibelungos tenha desaparecido, sabe-se que a
epopeia transcrita no séc. XIII, com base na tradição oral, não é a primeira
versão.
Segundo o germanista
francês Jean Fourquet, a análise dos
manuscritos disponíveis indica que a versão primitiva da Canção dos Nibelungos
(Ur-Nibelungenlied) pode ter sido escrita por um jogral do séc.
XII, perto de Worms,
em frâncico renano. Seu estilo é
inspirado nas canções de gesta francesas e seria o resultado de
uma compilação coerente de um corpus simultaneamente germânico e
escandinavo.[3]
Cenário histórico e influências
A Canção dos
Nibelungos é uma implementação medieval alemã do chamado Mito dos
Nibelungos, um grupo de lendas cuja origem remonta à heróica época das migrações dos povos bárbaros. Nesse
período, várias tribos germânicas invadiram o Império
Romano e colonizaram vastas áreas da Europa
ocidental. Uma destas tribos foi a dos burgúndios,
que estabeleceram um reino na região do Reno, com
capital em Worms.
Um dos eventos históricos que possivelmente está nas origens da lenda é a
destruição do reino burgúndio, por volta do ano de 436, pelo romano
Flávio Aécio, com ajuda de soldados hunos. O poema se
refere à destruição dos burgúndios numa luta travada no reino de Átila,
o Huno. Outro evento histórico que pode ter influenciado o mito é o
casamento de Átila com a princesa germânica Idico, em 453. No poema, Átila se
casa com a princesa burgunda Kriemhild (em português, Cremilda).
Outro
acontecimento com possível reflexo no mito é o conflito na casa dos Merovíngios,
entre a rainha Brünhild (em português, Brunilda) e a amante do rei, Fredegunde
(em português, Fredegunda), ocorrido no séc. VI.
Esse evento histórico tem um paralelo no poema na relação conflitiva entre as
rainhas Brünhild
e Kriemhild.
Esse fundo
histórico foi misturado com antigas lendas relacionadas aos nibelungos,
originalmente uma raça mitológica de anões guardiões
de um tesouro. Mais tarde, o nome nibelungo passou a designar uma dinastia
burgunda. Na primeira parte do poema, o tesouro que Siegfried
tomou dos nibelungos passa aos burgúndios. O significado do termo
"nibelungo" muda na segunda parte, pois os burgúndios passam a ser
chamados nibelungos, talvez por se terem tornado donos do tesouro.
O público da Canção
dos Nibelungos era composto por cortesãos
educados, acostumados aos romances de cavalaria da Matéria da Bretanha e da Matéria de França. Assim, apesar da antiguidade
dos temas da Canção, o comportamento dos personagens está fortemente
condicionado pela ética da cavalaria medieval e do amor
cortês. O cerimonial da corte burgunda, as ações de Siegfried,
seus esforços para conquistar Kriemhild e o relacionamento amoroso entre os
dois são típicos dos romances de cavalaria da época.
Autoria
Como é frequente
nos poemas épicos da época, o nome do autor da Canção dos Nibelungos não
é indicado no texto. A opinão geral dos estudiosos é a de que o autor seria um
poeta anônimo, de refinada educação, da região do Danúbio,
entre Passau e Viena, e que a
composição inicial dataria do período entre 1180 e 1210. Uma
possibilidade é que o autor fosse da corte de Wolfger de Erla, bispo de
Passau entre 1191 e
1204, que foi um
grande incentivador da literatura, tendo sido mecenas de Walther von der Vogelweide, entre outros.
Na Lamentação
dos Nibelungos, um poema anexo à maioria dos manuscritos da Canção,
há uma explicação fantasiosa para a escritura do conto. O texto indica que um
tal "Mestre Conrado" foi encarregado de transcrever a história para o
bispo Pilgrim de Passau (971-991).
Esse bispo teria sido, supostamente, testemunha ocular dos acontecimentos. Não
é claro o sentido dessa menção a Pilgrim. Isso poderia dever-se a que o autor
utilizou fontes da época de Pilgrim para compor a Canção, talvez da
autoria de um mestre Conrado. Também poderia ser simplesmente uma homenagem ao
ilustre predecessor de Wolfer, responsável pela cristianização dos húngaros.
Forma
A Canção dos
Nibelungos está composta por estrofes de quatro versos denominadas
Nibelugenstrophe ou Kürenbergerstrophe, uma métrica que influenciou diversos
poemas épicos e o Minnesang. Elas estão organizados em pares de versos rimados chamados de
Langzeile. As cerca de 2.400 estrofes da Canção dos Nibelungos estão
subdivididas em 39 âventiure (aventuras), capítulos de tamanho variável
com subtítulos. Estes subtítulos variam muito de manuscrito a manuscrito e são
fruto de adições posteriores.
Sinopse
A Canção dos
Nibelungos está constituída por duas partes. A primeira parte descreve a
viagem de Siegfried
à terra dos burgúndios, o amor de Siegfried e Kriemhild, a
conquista de Brünhild pelo rei Gunther com a ajuda de Siegfried, o
casamento de Siegfried e Kriemhild e a morte de Siegfried por Hagen. A segunda
parte narra a vingança de Kriemhild, que se casa em segundas núpcias com Átila,
o Huno e atrai os cavaleiros burgundos para uma emboscada na corte huna, o
que causa um massacre em que morrem quase todos os protagonistas.
O manuscrito
"C" começa com uma estrofe que antecipa o final trágico e que se
acredita que é uma adição posterior ao poema. Embora seja o manuscrito mais
antigo que se conhece, acredita-se que sua versão seja posterior às versões *A
e *B.
Uns ist in alten mæren
wunders vil geseit
von helden lobebæren, von grôzer arebeit,
von freuden, hôchgezîten, von weinen und von klagen,
von küener recken strîten muget ir nû wunder hœren sagen.
Nos contam em antigas lendas sobre
prodígios tantos,
grandes heróis e prebendas, dificultosos fatos,
de alegrias, festejos, de chorares e lamentar;
de batalhas de bravos guerreiros, prodígios agora ireis escutar.
Em algumas de
suas versões (A e B), porém, o poema começa com a descrição de Kriemhild. Ela
é, de fato, a principal personagem da obra. O último verso desta estrofe
inicial antecipa a idéia de que a bela mulher será o motor da tragédia. Assim, o manuscrito "B"
diz:
Ez wuohs in Burgonden
ein vil edel magedîn,
daz in allen landen niht schoeners möhte sîn,
Kriemhild geheizen. Si wart ein schoene wîp.
dar umbe muosen degene vil verliesen den lîp.
Cresceu em solo burgundo uma nobre
princesa,
tão linda como no mundo nenhuma outra beleza,
Cremilda era chamada, uma mulher bela.
Muitos valentes tiveram de perder a vida por ela.[4]
· Primeira parte
O poema começa
apresentando a corte burgunda em Worms, onde mora a bela princesa Kriemhild
junto a seus três irmãos: Gunther, rei dos burgúndios,
Gernot e Giselher. Siegfried von Xanten, príncipe de extraordinária força e
orgulho, filho do rei Sigmundo e da rainha Siglinda, escuta sobre a beleza da
princesa Kriemhild e resolve viajar a burgúndia e conhecê-la.
Siegfried chega
a Worms, capital
do reino burgúndio, com o objetivo de casar-se com Kriemhild, porém não o
revela a princípio. No momento da chegada do herói, desconhecido no país
burgúndio, as aventuras da juventude de Siegfried são contadas por Hagen von
Tronje, vassalo de Gunther. Hagen conta a Gunther que Siegfried obteve o
tesouro dos nibelungos após vencer os irmãos Nibelungo e Schilbungo e um exército
de guerreiros nibelungos. Hagen também menciona que Siegfried matou um temível dragão, o que
lhe conferiu invencibilidade quando seu corpo cobriu-se com o sangue da fera. O
único lugar vulnerável do corpo de Siegfried, conhecido apenas por ele, é um
ponto onde uma folha de tilia impediu o contato do sangue com sua pele.
Após alguns
conflitos iniciais, Siegfried consegue a amizade de Gunther e seus cavaleiros,
ajudando-os a vencer uma invasão de saxões e dinamarqueses.
Em agradecimento, Gunther permite a Siegfried que conheça Kriemhild, e os dois
apaixonam-se um pelo outro.
O rei Gunther,
que é ainda solteiro, decide casar-se com a rainha da Islândia,
Brünhild,
uma bela mulher dotada de força sobre-humana. Siegfried avisa-o que a tarefa
não será fácil, porque Brünhild desafia a todos os seus pretendentes a vencê-la
em três provas de força. Todos os que tentaram passar as provas perderam e
tiveram de pagar com a vida. Gunther pede ajuda a Siegfried e este aceita
ajudá-lo em troca da mão de Kriemhild.
Gunther,
Siegfried, Hagen e Dankwart viajam ao país de Brünhild numa barca. Para que a
rainha não desconfie das intenções de Siegfried, o herói finge ser um mero vassalo do rei
Gunther, levando a pé o cavalo em que vai montado o rei, segurando as rédeas
(um ritual medieval de vassalagem). Para ajudar Gunther, Siegfried trouxe uma
capa mágica tomada do rei Alberico (Alberich), o
rei nibelungo vencido pelo herói na juventude. A capa tem o poder de tornar invisível
os que se cobrem com ela. Com a ajuda da capa, Siegfried consegue proteger o
rei durante as provas contra Brünhild, e esta, assombrada, aceita casar-se com
Gunther. Viajam então todos de volta ao país dos burgúndios com Brünhild e seu
séquito. Ao chegarem, celebra-se um casamento duplo: Gunther com Brünhild e
Siegfried com Kriemhild.
O casamento de
Siegfriede Kriemhild intriga a Brünhild, que não entende porque a irmã do rei
foi entregue como esposa a um mero vassalo de Gunther. O rei não pode explicar
o porquê, pois nesse caso Brünhild poderia descobrir como foi conquistada.
Frente a negativa de Gunther em dar uma explicação, Brünhild recusa-se a dormir
com o rei na mesma cama e consumar o matrimônio. Ao ver que o rei insiste,
Brünhild simplesmente ata-o com seu cinturão e deixa-o pendurado de um gancho
na parede toda a noite. No outro dia, desesperado, Gunther conta tudo a
Siegfried, que decide ajudá-lo novamente usando a capa mágica. Na segunda
noite, Siegfried entra no quarto do casal invisível, luta e subjuga, com muita
dificuldade, Brünhild. Após vencê-la, rouba-lhe um anel e o cinturão. Gunther
então consegue desvirginar a mulher. Ao perder a virgindade,
Brünhild perde imediatamente sua força sobre-humana.
Siegfried e
Kriemhild viajam de volta a Xanten, e vivem felizes durante 10 anos, período no
qual têm um filho, chamado Gunther em homenagem ao tio. Enquanto isso, na Burgúndia,
Brünhild continua intrigada pelo casamento entre Kriemhild e Siegfried, que ela
ainda pensa ser um mero vassalo de Gunther. A rainha consegue então convencer
Gunther que convide os dois a vir a Worms. Siegfried e Kriemhild, acompanhados
do rei Sigmundo e um séquito de guerreiros nibelungos viajam então ao país
burgúndio, onde são bem recebidos.
Origina-se um
grave conflito entre Kriemhild e Brünhild no momento em que cada uma,
acompanhada de seus vassalos, devia entrar na Catedral
de Worms. Brünhild pensa que ela deveria entrar primeiro, mas Kriemhild
pensa que as duas tem a mesma posição social. Na discussão que se segue,
Kriemhild diz que quem a subjugou na noite de núpcias foi Siegfried, e
mostra-lhe o anel e o cinto que o herói lhe tomara naquela noite, chamando-a
ainda de "concubina" (Kebse) de Siegfried. Brünhild tem um
ataque de choro e de fúria, sentindo-se humilhada.
Kriemhild
posteriormente se arrepende de haver maltratado a Brünhild, mas a rainha está
profundamente ofendida. Hagen, fiel vassalo de Brünhild e de Gunther, decide
vingá-la matando Siegfried. A princípio Gunther resiste, mas depois oferece seu
consentimento tácito e inclusive ajuda para levar a cabo o plano. Os burgúndios
inventam uma falsa ameaça de guerra para levar a Siegfried para fora da cidade.
Hagen, argumentando que necessita conhecer o ponto fraco de Siegfried para
protegê-lo melhor, consegue que Kriemhild ponha uma marca na roupa sobre o
ponto débil nas costas do herói. A falsa guerra é posteriormente cancelada e
Siegfried, Gunther, Hagen e vários cavaleiros vão caçar nas terras
dos burgúndios. Após um dia caçando, quando Siegfried inclina-se para tomar
água numa fonte, Hagen aproveita para matá-lo com uma lança, ferindo-o no seu
ponto fraco.
Ao saber da
morte de Siegfried, Kriemhild jura vingar-se dos assassinos, sentindo que o
culpado é Hagen e que os outros foram cúmplices. O rei Sigmundo e os guerreiros
nibelungos decidem guerrear com os burgúndios, mas Kriemhild convence-os de que
isso seria suicídio. Os nibelungos retornam a Xanten, e Sigmundo tenta
convencer Kriemhild a acompanhá-los, mas ela decide ficar junto a seus
parentes, pensando
· Segunda parte
A segunda parte
começa no capítulo
Kriemhild jura
vingar-se pela morte do marido e o roubo do seu tesouro, passando seu tempo
entre o lamento e a oração. Muitos anos depois, o rei Átila,
o Huno (Etzel) pede Kriemhild em casamento, que aceita e viaja ao país dos
hunos (correspondendo aproximadamente à atual Hungria). Após o
casamento, os dois tem um herdeiro. Usando o batismo do filho como desculpa,
ela convida seus parentes para uma festa no castelo de Átila. Desconfiado,
Hagen não quer ir, mas termina sendo convencido pelos parentes de Kriemhild.
Ao chegarem ao
país huno, Kriemhild os recebe muito bem. Um dos convidados, o rei Teodorico de Verona (Dietrich von Bern,
identificado com o rei ostrogodo Teodorico, o Grande), avisa os parentes de
Kriemhild que mantenham suas armas sempre preparadas. No grande salão de
festas, cresce a tensão quando Kriemhild acusa seus parentes pelos seus crimes.
Hagen, arrogantemente, admite todas as acusações sem mostrar nenhum
arrependimento, acusando a rainha de ser a causa de todos os problemas.
Hunos e cavaleiros
nibelungos (burgúndios) lutam no exterior do salão de festas. Hagen, ao ouvir
sobre os combates, decapita o filho de Átila e Kriemhild diante dos pais.
Inicia-se uma luta caótica, em que os nibelungos assumem o controle do salão.
Kriemhild oferece poupar as vidas de seus parentes, com a condição de que Hagen
seja-lhe entregue, mas eles se recusam.
O salão é
queimado com os nibelungos no seu interior. Morrem todos os nibelungos exceto
Hagen e Gunther, mantidos prisioneiros por Teodorico. Kriemhild exige saber de
Hagen o paradeiro do tesouro. Ante sua negativa, ela ordena a decapitação de
Gunther. Erguendo a cabeça do irmão, Kriemhild pergunta novamente onde está o
tesouro mas, frente à arrogância de Hagen, empunha ela mesma a espada de
Siegfried (Balmung,
roubada por Hagen e trazida à corte de Átila pelo próprio) e corta-lhe a
cabeça. Frente a isso, horrorizam-se os sobreviventes, Átila, Teodorico e
Hildebrando (Hildebrand, cavaleiro a serviço de Teodorico),
de que o herói Hagen tenha sido morto por uma mulher. Hildebrando então mata Kriemhild.
O poema termina com o lamento de Átila, Teodorico e Hildebrando pela morte de
tantos heróis.
Adaptações
A Canção dos
Nibelungos, a saga Thidreks e a saga Völsunga serviram como material para a
obra de Richard Wagner, O Anel do Nibelungo. Certamente,
alguns dos elementos de ambas as versões da lenda germânica foram inspirações
para a obra de J. R. R. Tolkien, O Senhor dos Anéis, bem como para o seu
conto The
Legend of Sigurd and Gudrún.[5]
Em 1924, o épico foi transformado
em uma série de dois filmes, a saber; Die Nibelungen: Siegfrieds Tod e Die
Nibelungen: Kriemhilds Rache, do diretor alemão Fritz Lang,
com roteiro
escrito por Thea von Harbou. Mais remakes foram feitos em 1966.
Ver também
Traduções
Italiano
- Laura
Mancinelli,
I Nibelunghi, Turín, 1972. ISBN
978-88-06-23661-8.
Edições
- Karl Bartsch,
1870/1880
- Margaret Armour, Translator. Franz Schoenberner, Introduction. Edy
Legrand, Illustrator. The Nibelungenlied, Heritage Press, New York,
1961.
- Michael S. Batts. Das Nibelungenlied, critical edition,
Tübingen: M. Niemeyer 1971. ISBN 3-484-10149-0
- Helmut de Boor: Das Nibelungenlied, 22nd revised and
expanded edition, ed. Roswitha Wisniewski, Wiesbaden 1988, ISBN
3-7653-0373-9
- Hermann Reichert, Das Nibelungenlied, edition of manuscript
B, Berlin: de Gruyter 2005. VII, ISBN
3-11-018423-0.
- Ursula Schulze, Das Nibelungenlied, based on manuscript C ,
Düsseldorf / Zürich: Artemis & Winkler 2005. ISBN
3-538-06990-5.
- ANÔNIMO, A
Canção dos Nibelungos / Tradução de Luís Krauss. ed. 2. São
Paulo: Martins Fontes, 2001. (Coleção Gandhara). ISBN
85-336-1388-1.
Referências
1. Weddige, Hilkert. Einführung in die germanistische Mediävistik.
C.H.Beck, 2006. P. 255.
2. http://portal.unesco.org/ci/en/ev.php-URL_ID=27040&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html
3. Jean Fourquet, "Das Nibelungenlied - ein
Burgondenlied ?", in Nibelungenlied und Klage,
Ursprung-Funktion-Bedeutung, München, Herbert Utz, 1998 (em alemão). ISBN 9783831679034
4. Silveira, Rafael Humberto. Eingangs- und Kriemhildstrophe im Kontext der
Übersetzung ins Portugiesisch. In: Hahn, Reinhard. Anlässlich des Seminars
"Einführung in die ältere deutsche Literatur". Jena:
Friedrich-Schiller-Universität, 2010.
5. Moosburger, Théo de Borba.
Introdução à "Saga dos Volsungos", São Paulo: Hedra, 2009.
Ligações externas
- Deutsche Welle
- "Canção dos Nibelungos" é declarada patrimônio da humanidade
- Textos dos
manuscritos A, B and C
- Facsimile of
manuscript C
- Karl Bartsch
edition
(Leipzig, 1870/80)
- Index of
online manuscript facsimiles
- The Nibelungenlied - Online Medieval and Classical Library Release
#31. Escrito em 'alto médio alemão'
('Mittelhochdeutsch') por volta de 1200 D.C. e traduzido ao inglês por
Daniel Bussier Shumway Houghton- Mifflin Co., New York, 1909), sendo a
presente versão online uma adaptação eletrônica feita por Douglas B.
Killings (1997). Portal The Medieval & Classical Library.
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