terça-feira, 4 de dezembro de 2018

CLEÓBULO de Lindos (600- 560 a.C.)



CLEÓBULO DE LINDOS (600- 560 a.C.)

 

Poeta grego, nativo de Lindos, em Rhodes. Ele é um dos 7 Sábios da Grécia.

 

Cleobulus era filho de Evagoras e um cidadão de Lindus em Rhodes. [1] Clemente de Alexandria chamou Cleobulus, rei dos Lídios, [2] e Plutarco falou dele como um tirano. [3] A carta citada por Diogenes Laertius, em que Cleobulus convida Solon  a Lindus como um lugar democrático de refúgio do tirano Pisístrato em Atenas, é, sem dúvida, uma falsificação posterior. [4] Cleóbulo também disse ter estudado filosofia no Egito. [5] Ele teve uma filha, Cleobulina, que encontrou fama como poeta, compondo enigmas no verso hexâmetro. [5] Cleóbulo dizem ter vivido até a idade de setenta, [6]  e ter sido muito distinto, pela força e beleza da pessoa. [5]

·    Clemente de Alexandria (150 - 215) - escritor, teólogo, apologista cristão grego nascido em Atenas. Instruído profundamente na filosofia neoplatônica. Entre suas obras de ética, teologia e comentários bíblicos destaca-se a trilogia formada por Exortação aos gregos (Protreptikos pros Ellenas), Pedagogo (Paidagogos), Disposições (Hypotyposeis) e Miscelânia (Stromateis). Mercadores indianos que viviam em Alexandria propagaram sua fé budista pela região de modo que foi o primeiro autor ocidental a citar em suas obras o nome de Buda.

·    Cleobulina (550 a.C.) – filha de Cleóbulo de Lindos, em Rodes, foi uma poeta grega hábil em escrever enigmas. Citada por Aristóteles (séc. 4 a.C, em Poética e na Retórica), por Athenaeus e Demétrio de Faleros (séc. 3 a.C) Plutarco (séc. 1 d.C, em Moralia), Diogenes Laertius (séc. 3 d.C). Duas comédias levam seu nome, uma de velha comédia de Cratinus (519 -  422 a.C) e uma de média comédia de Aleixo (375 – 275 a.C)

Foram atribuídas a Cleobulina duas adivinhações em versos elegíacos (a primeira das quais foi mencioanda por Aristóteles) e uma outra em hexâmetros.

 

Fragmentos Existentes


Cleobulus aparentemente escreveu poemas líricos, bem como enigmas em verso. Diógenes Laertius também atribui a ele a inscrição no túmulo da Midas, da qual Homero foi considerado por outros como autor: [7]

Sou uma formidável donzela aqui deitada
Sobre o túmulo da Midas. E quanto tempo
Como a água flui, como as árvores são verdes com folhas,
Como o sol brilha e provê a lua prateada,
Enquanto os rios fluirem, e ondas rugirem,
Por muito tempo, eu vou sobre este túmulo muito chorar,
Diga aos de passagem, “Midas está enterrado aqui”.

O Suda  o menciona, e mais adiante, sua filha Cleobulina. Um epigram dele está na Antologia Palatina (VII, 153), e em outro lugar registra dois epigramas juntos como "Um de Homero, ou de Cleobulo, sem especificar qual é o último. O estudioso francês Pierre Waltz analisou o problema na Antologia Grecque [8] Da mesma forma, um enigma é atribuído a ele é registrado na Antologia Palatina (XIV).

Muitos ditos foram atribuídos a Cleobulus: [9]


• "A ignorância e a tagarelisse suportam a principal influência entre os homens".
• "Não valorize um pensamento".
• "Não seja inconstante, nem ingrato".
• "Seja apaixonado por ouvir, em vez de falar".
• "Seja apaixonado por aprender ao invés de não querer aprender".
• "Procure a virtude e renegue o vício".
• "Seja superior ao prazer".
• "Instrua os filhos".
• "Esteja pronto para a reconciliação após brigas".
• "Evite injustiça".
• "Não faça nada pela força".
• "A moderação é a melhor coisa".

 


Legado


Há um túmulo de pedra no norte da costa da baía de Lindos, que às vezes é chamado de "Túmulo de Cleobulus".[10]  Um asteróide, 4503 Cleobulus, descoberto em 1989, é nomeado para ele.

 

Referências

1.        Diogenes Laertius, i. 89; Strabo, xiv.
2.        Clement of Alexandria, Stromata, iv. 19
3.        Plutarch, de Ei ap. Delph. 3
4.        Jeno Platthy, (1968), Sources on the earliest Greek libraries with the testimonia, page 28
5.        Diogenes Laertius, i. 89
6.        Diogenes Laertius, i. 93
7.        comp. Plut. Phaedr. p. 264
8.        Pierre Waltz, ‘’Anthologie Grecque’’, ed. Les Belles Lettres, Paris, 1960, v.IV, pp. 119.
9.        Diogenes Laertius, i. 89-93; Suda, Kleoboulos; Clement of Alexandria, Stromata, i. 14
10.     Lucile Brockway, George P. Brockway, (1966), Greece: a classical tour with extras, page 220. Knopf

 

 

Fontes:  


This article incorporates text from a publication now in the public domainSmith, William, ed. (1870). Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology.

 

Links Externos


·          Laërtius, Diogenes (1925). "The Seven Sages: Cleobulus". Lives of the Eminent Philosophers. 1:1. Translated by Hicks, Robert Drew (Two volume ed.). Loeb Classical Library.
·         Cleobulus Epitaph and Riddle

Nenhum comentário:

Postar um comentário