El Cantar del Mio Cid é o poema épico espanhol
preservado mais antigo (epopeya). O medievalista espanhol Ramón
Menéndez Pidal
incluiu o "Cantar de Mío Cid" na tradição popular denominada mester
de juglaria. Mester de juglaria refere-se à tradição medieval de
acordo com a qual poemas populares eram passados de geração a geração, sendo
modificados no processo. Estes poemas eram cantados em público por menestréis
(ou jograis), os quais executavam a composição tradicional diferentemente de
acordo com o contexto da performance—algumas vezes modificando os poemas épicos
que contavam, ou os abreviando de acordo com a situação.
Extrato
Estas são as
duas primeiras estrofes existentes.
De los sos oios tan fuertemientre llorando,
Tornava la cabeça
e estavalos catando;
Vio puertas abiertas e uços sin cañados,
alcandaras vazias, sin pielles e sin mantos
e sin falcones e sin adtores mudados.
Sospiro Mio Cid, ca mucho avie grandes cuidados.
Fablo mio Cid bien e tan mesurado:
«grado a ti, Señor Padre, que estás en alto!
»Esto me an buelto mios enemigos malos.»
Alli piensan de aguiiar, alli sueltan las rriendas;
a la exida de Bivar ovieron la corneia diestra
e entrando a Burgos ovieronla siniestra.
Meçio Mio Cid los ombros e engrameo la tiesta:
«¡Albricia, Albar Fañez, ca echados somos de tierra!
»Mas a grand ondra
torneremos a Castiella.»
Ver
também
· El Cid
Ligações
externas
· Cantar de Mio Cid in English
· Scanned copies of manuscript of Cantar de Mio
Cid—Spanish
· Cantar de mío Cid—Spanish (free PDF)
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