sábado, 10 de outubro de 2020

POEMA DE MÍO CID (1140 - 1150)

 

El Cantar del Mio Cid é o poema épico espanhol preservado mais antigo (epopeya). O medievalista espanhol Ramón Menéndez Pidal incluiu o "Cantar de Mío Cid" na tradição popular denominada mester de juglaria. Mester de juglaria refere-se à tradição medieval de acordo com a qual poemas populares eram passados de geração a geração, sendo modificados no processo. Estes poemas eram cantados em público por menestréis (ou jograis), os quais executavam a composição tradicional diferentemente de acordo com o contexto da performance—algumas vezes modificando os poemas épicos que contavam, ou os abreviando de acordo com a situação.

 

Extrato

 

Estas são as duas primeiras estrofes existentes.

 

De los sos oios tan fuertemientre llorando,

Tornava la cabeça e estavalos catando;

Vio puertas abiertas e uços sin cañados,

alcandaras vazias, sin pielles e sin mantos

e sin falcones e sin adtores mudados.

Sospiro Mio Cid, ca mucho avie grandes cuidados.

Fablo mio Cid bien e tan mesurado:

«grado a ti, Señor Padre, que estás en alto!

»Esto me an buelto mios enemigos malos.»

Alli piensan de aguiiar, alli sueltan las rriendas;

a la exida de Bivar ovieron la corneia diestra

e entrando a Burgos ovieronla siniestra.

Meçio Mio Cid los ombros e engrameo la tiesta:

«¡Albricia, Albar Fañez, ca echados somos de tierra!

»Mas a grand ondra torneremos a Castiella.»

 

Ver também

· El Cid

· Las Mocedades de Rodrigo

 

Ligações externas

· Cantar de Mio Cid in English

· Scanned copies of manuscript of Cantar de Mio Cid—Spanish

· Cantar de mío Cid—Spanish (free PDF)

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