QUILÃO DE ESPARTA (620 – 550 a.C.)
Um
um lacedemônio e um dos 7 Sábios da Grécia. Filho de Damagetus
e viveu no início do séc. 6 a.C.
Heródoto [1]
fala dele como contemporâneo de Hippocrates, pai do tirano Pisístrato, e Diógenes
Laércio afirma que ele era um homem velho na 52ª Olimpíada (572 a.C), e que ele foi
eleito um éforo em Esparta no 56ª Olimpíada (556/5 aC). Alcidamas afirmou que ele era membro da assembléia
espartana. [2]
Diógenes Laertius até chegou a
afirmar que ele também foi a primeira pessoa que introduziu o costume de se
juntar os éforos aos reis como conselheiros. [3]
· Éforos - (epi, "sobre"
e horao, "ver", ou seja "aquele que prevê") eram líderes da
antiga Esparta
que compartilhavam do poder com os reis de Esparta. Cinco éforos eram eleitos
anualmente, ele "juravam em nome da cidade", enquanto os reis juravam
por si mesmos.
· Alcidamas (séc. 4 a.C) - sofista
e retórico grego, de Elaia, Eólia. Foi aluno e sucessor de Górgias,
e lecionou em Atenas,
na mesma época de Isócrates, de quem foi rival e adversário.
Dizem que Quilão teria ajudado a derrubar
a tirania em Sicyon, a qual se
tornou aliada espartana. Ele também é creditado com a mudança na política
espartana levando ao desenvolvimento da Liga do Poloponeso no século 4 a.C. [4]
Outra lenda afirma que ele morreu de
alegria quando seu filho ganhou o prêmio de boxe nos Jogos Olímpicos [5]
e que seu funeral foi atendido por todos os gregos reunidos no festival. [3]
Um de seus descendentes se casou com o rei
Anaxandridas II de Esparta e deu à luz seu filho, o rei Cleomenes
I.
Ditos e Ensinamentos
Diógenes Laertius descreve-o como um
escritor de poemas elegíacos e atribui-lhe muitos ditos: [3]
- "Não fale mal dos mortos".
- "Honre a velhice".
- "Prefere o castigo ao ganho vergonhoso, pois a dor é uma vez, mas o outro para toda a vida".
- "Não rir de uma pessoa no infortúnio".
- "Se alguém é forte, seja também misericordioso, para que os vizinhos possam respeitar um em vez de temer um".
- "Saiba como regular bem a própria casa".
- "Não deixe a língua exceder seu senso".
- "Restringir raiva".
- "Não goste da adivinhação".
- "Não deseje o que é impossível".
- "Não tenha muita pressa na estrada."
- "Obedeça as leis".
De acordo com uma inscrição no Banho dos
Sete Sábios em Ostia, "astuto Quilão ensinou a soltar pum
silenciosamente". [6]
Referências
1.
Herodotus, i. 59
2.
Alcidamas ap. Aristotle, Rhet.
ii. 23. 11
3.
Diogenes Laertius, i. 68-73
4.
Hammond,
N.G.L. & Scullard, H.H. (Eds.) (1970). The Oxford Classical Dictionary (p.229). Oxford:
Oxford University Press. ISBN
0-19-869117-3.
5.
Chisholm, Hugh, ed. (1911). "Chilon". Encyclopædia Britannica. 6
(11th ed.). Cambridge
University Press.
p. 163.
6.
Ann Olga
Koloski-Ostrow, The Archaeology of Sanitation in Roman Italy: Toilets, Sewers,
and Water Systems, The University of North Carolina Press , 2015, p.115:
in the original Latin 'Vissire tacite Chilon docuit subdolus.'
Litura Adicional
- Franz Kiechle: Chilon. In: Der Kleine Pauly, Bd. 1 (1964), Sp. 1146.
- G.L. Huxley. Early Sparta, 1962
- The Lives and Opinions of the Eminent Philosophers, by Diogenes Laertius
- Pliny, 7, c. 33.
Links Externos
- Laërtius, Diogenes (1925). "The Seven Sages: Chilon". Lives of the Eminent Philosophers. 1:1. Translated by Hicks, Robert Drew (Two volume ed.). Loeb Classical Library.
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