terça-feira, 4 de dezembro de 2018

SAFO de Lesbos (630 - 580 a.C)



SAFO DE LESBOS (630 - 580 a.C)

Psappho, Sappho foi uma poetisa da aristocracia e importante representante feminina da lírica grega.[1] Faz parte dos 9 Poetas Líricos do período arcaico. Teria nascido na Ilha de Lesbos e passado a maior parte de sua vida na cidade de Mitilene.[2] Sua mãe chamava-se Kleís e seu pai Skamandronymos, ambos aristocratas de grande participação política;[3] documentos apontam que tinha três irmãos: Lárikhos, Kháraxos e Eyrýgios.[1]

·    9 poetas líricos – referência aos grandes poetas líricos gregos entre o séc. 7 e 5 a.C. Segundo a Antologia Palatina (ou Anthologia Græca), são eles: Alcman de Esparta, Safo de Lesbos, Alceu de Metilene, Anacreonte de Teos, Estesícoro de Metauro, Íbico de Régio, Simonides de Ceos, Baquilides de Ceos, Píndaro de Tebas.

 

Registros Históricos e Bibliográficos


Ainda jovem, Safo já fazia parte da vida pública de Lesbos, tanto na política como na poesia. Por conta de divergências políticas, foi exilada na Sicília.[4] Lá envolveu-se com um homem rico da cidade de Andros (ilha cíclade), e teve com ele uma filha de mesmo nome que sua mãe, Kleís.[5]
Ao retornar a Lesbos, há indícios de que havia se envolvido com outras mulheres no culto à deusa Afrodite (Deusa do amor, beleza e sexualidade); [2] teve três companheiras: Átthis, Telessíppa e Mégara.[1] Após seu retorno, adquiriu uma posição influente em Mitilene, tornando-se líder da sociedade local no quesito intelectual, além de fundar um colégio para meninas onde ensinava música, poesia e dança.[6] Safo mais que uma vez foi retratada como uma mulher morena de olhos negros, boca grande e cabelos longos.[7] Escreveu 9 livros de poesia (dos quais chegaram até nós apenas um poema completo e dezenas de fragmentos) e fez parte do cânone alexandrino dos 9 poetas líricos.[2] É autora também de epigramas, elegias, iambos e monódias.[1]

·    Epigrama - declaração breve, interessante, memorável e às vezes surpreendente ou satírica . A palavra é derivada do grego: epigramma "inscrição" de epigraphein "para escrever, inscrever, e o dispositivo literário tem sido empregado por mais de dois milênios. A presença de sagacidade ou sarcasmo tende a distinguir epigramas não poéticos de aforismos e adágenos , o que pode não ter eles. Começou como poemas inscritos em ofertas em santuários - incluindo estátuas de atletas - e em monumentos funerários. Tornou-se um gênero literário no período helenístico, tendo Marcial e Juvenal como representantes.

·    Elegia -  poesia triste, melancólica ou complacente, especialmente composta como música para funeral, ou um lamento de morte. Na Literatura Grega antiga o "elegeia" referia-se a qualquer verso escrito em dístico elegíaco (1 estrofe de 2 versos dactílicos, sendo o 1.º um hexâmetro e o 2.º  um pentâmetro) cobrindo vários assuntos, entre eles, os epitáfios para túmulos. Na Literatura Latina foi mais erótico ou mitológico. Devido ao seu potencial estrutural para efeitos retóricos, o dístico elegíaco foi também utilizada pelos poetas gregos e romanos para assuntos espirituosos, engraçados e satíricos.

·    Iambo ou jambo - uma unidade rítmica do poema. É formado por uma sílaba átona e uma sílaba tônica. É comum sua utilização nos versos decassílabos, tanto heróicos quanto sáficos, e nos dodecassílabos alexandrinos, algumas vezes associado a um peônio de quarta (3 sílabas breves (átonas) e uma longa (tônica) com a sílaba tônica na 4.ª sílaba)

·    Monodia - (monos, 'único', e. ōdè, 'canto') - 'canto de uma pessoa só', geralmente designa uma composição musical para uma só voz (uma única melodia), em contraposição à polifonia. Todavia, o significado do termo variou ao longo da história e, em consequência disso, a palavra pode se referir a dois conceitos diferentes.

Escola


Devido a seus escritos e sua posição social e política, Safo foi exilada para Sicília quando jovem.[8]Após cinco anos de exílio, retornou a ilha de Lesbos e em Mitilene inaugurou uma escola para mulheres.[9]
Nessa escola, Safo ensinava poesia, dança, arte e música para suas alunas,[10] também desenvolviam-se atividades físicas, banquetes, cultos religiosos e concursos de beleza.[11]  As alunas, chamadas de hetarai (companheiras), vinham de todos os lugares da Grécia para serem discípulas de Safo,[6] e há indícios de que relacionavam-se amorosamente com ela e entre si.[11]

Lá, as alunas aprendiam a serem “mulheres completas”, ou seja: graciosas, femininas e elegantes, segundo a ideia de feminilidade de Safo. Há alguns que dizem que a poetisa as preparava para o casamento.[12]

 

Obras


Safo contribuiu significantemente para a poesia lírica, dando um destaque a poesia mélica devido aos acompanhamentos musicais nas leituras de seus poemas.[13]

As obras de Safo poucas vezes tiveram como temática os distúrbios políticos. Ao contrário de muitos educadores e poetas da época, Safo não escrevia versos para virgens ou de preparação para o casamento. Além disso, o grupo formado por moças de Lesbos criou o seu próprio sistema de linguagem e símbolos representando a homoafetividade feminina e o erotismo lésbico.[14]

Escrevia sobre as próprias dores e prazeres, é perceptivo em seus poemas uma linguagem autônoma, feminina e fluída. Não é sabido como Safo colocou seus poemas em circulação, mas é conhecido que as mulheres passavam via tradição oral os poemas para suas filhas.[14]

A aceitação por parte dos homens em relação aos poemas de Safo pode ser interpretada como uma fuga da competitividade masculina. Sua poesia foi muito reconhecida e admirada na sua época.[14]

Nos séc. III e II a.C, dois estudantes pertencentes à Escola de Alexandria, Aristófanes de Bizâncio e Aristarco de Samotrácia, coletaram e editaram seus poemas em nove livros de acordo com a métrica.

·    Aristófanes de Bizâncio (257 – 185 a.C) - lexicógrafo, gramático, filólogo e crítico grego, particularmente célebre pelos seus trabalhos sobre Homero onde sempre mostrou grande erudição, mas também pelos seus manuscritos sobre outros autores clássicos como Anacreonte, Píndaro, Hesíodo e Platão. Nasceu em Bizâncio depois mudou-se para Alexandria onde foi aluno de Zenódoto de Éfeso e de Callimachus. Foi sucessor de Eratosthenes como diretor da Biblioteca de Alexandria.

·    Aristarco da Samotrácia (220 - 144 a.C) - gramático e filólogo grego, pertencente à escola alexandrina que criticou severamente a poética de Homero insistindo no caráter espúrio de muitos de seus versos, marcando-os com óbelos († ou ÷) ou outros símbolos possibilitando identificar trabalho de Zenódoto. Deve-se a ele a primeira edição crítica historicamente relevante dos poemas homéricos, continuando pelos trabalhos dos seus predecessores Zenódoto de Éfeso e Aristófanes de Bizâncio; quis restabelecer um texto original sem adições helenísticas.

Sua poesia de conteúdo considerado erótico foi censurada pelos escribas medievais, ligados quase sempre a Igreja Católica, por isso restaram apenas alguns fragmentos das obras de Safo.[2] Alguns historiadores afirmam que Safo vêm sofrendo alteração nos seus poemas, havendo uma troca de pronomes femininos para masculinos, com o intuito de fazer parecer que Safo também amasse os homens. Foi uma das várias artistas que tiveram seu trabalho heterossexualizado.[14]

“Nove são as musas, dizem alguns; que descuidados!
 Vejam, Safo de Lesbos é a décima.” - Platão, AP 9.506 [2]

 

Sexualidade


Atualmente, a Ilha de Lesbos é um local turístico atrativo à mulheres lésbicas. Na Grécia Antiga, a Ilha, segundo Luciano de Samósata, era um local de amores depravados, pois ao contrário da pederastia, a qual era natural e incentivada pela sociedade, o tribadismo não era aceito pelos gregos antigos, que consideravam as mulheres que o praticavam, imorais e opostas à natureza.[16]

·    Erastes e Eromenos - estes nomes tem relação com a pederastia grega (paiderastês- "criança", plural paides + erastês). Ambas as palavras derivam do verbo grego Erô, Erân, "amar". Erastes e Eromenos era então uma relação erótica socialmente reconhecida entre um homem adulto (os erastes) e um homem mais novo (os eromenos) geralmente na adolescência.

·    Luciano de Samósata (125 - 182) – satírico e ficcionista romano (dito pai da ficção). Nasceu em Samósata, província romana da Síria. Floresceu no reinado de Marco Aurélio. Teria mais de 80 obras, em conjunto por Corpus Lucianeum, sendo uma dezena apócrifas. As mais conhecidas são: História Verdadeira (uma fantástica viagem à Lua, menciona a existência de vida extraterrestre e antecipando temas popularizados durante o séc. 20 pela ficção científica), O amigo da mentira, Diálogo dos mortos, Leilão de vidas, O burro Lúcio, Hermotimo e A passagem de Peregrino (abordagem do cristianismo segundo o ponto de vista de um não-cristão).

Safo foi eternizada como a primeira mulher conhecida como homossexual, provavelmente devido a um famoso poema de Ovídio, o qual representa uma carta de Safo e devido à alguns de seus poemas eróticos serem dedicados a outras mulheres.[17]

·    Ovídio (43 a.C.- 17 d.C.) - Públio Ovídio Naso, poeta romano, autor de Heroides, Amores, e Ars Amatoria (poesia erótica), Metamorfoses (poema hexâmetro mitológico), Fastos (sobre o calendário romano), e Tristia e Epistulae ex Ponto (2 coletâneas de poemas escritos no exílio, no mar Negro).

“Nem as garotas de Pirra ou Metimna [aldeias de Lesbos] me deleitam, nem o resto da multidão de mulheres lésbias. Nada é para mim Anactória, nada a bela Cidro; Átide não mais me apraz aos olhos, como antes, nem uma centena de outras a quem amei, não sem reprovação. Homem desavergonhado, o que outrora pertenceu a muitas garotas, agora é só teu”.[17]

A partir do séc. 18 houve uma maior discussão acerca da sexualidade de Safo.[18] A maioria dos estudiosos acredita que Safo realmente mantinha relações tríbades, entretanto ainda não há um consenso.[19]Os pesquisadores que defendem a teoria de uma Safo lésbica, utilizam como forte argumento a existência de diversos paralelos entre imagens e palavras de poemas de pederastas e de poemas da poetisa.[20] Além disso, também se utilizam da tradução da palavra lesbiazén (felação), “fazer como as mulheres de Lesbos”, para justificar a existência de lésbicas na Ilha e transformar Safo em uma famosa amante de mulheres. [7]

·    Felação - v.lat. fellāre 'chupar, mamar'.

Na época em que possuía uma escola na Ilha de Lesbos, Safo não era considerada uma tríbade, pois as famílias não confiavam suas filhas a este tipo de influência.[21] Esta era muito respeitada na Ilha, pois lhe era concedido o direito à honrar os deuses em seus poemas, que eram cantados em público.[22] Portanto, é possível constatar que se Safo era lésbica, - uma análise literária e psicofísica mais atual de suas obras permite perceber que Safo nutria um grande amor por algumas de suas alunas - seu gosto era respeitado pelos outros membros da cidade.[19]

 

Morte


Historicamente, existem duas interpretações de Safo para os historiadores, que implica em muito o fim trágico da sua vida. O autor grego trágico Menandro (341-291 a.C) escreveu uma peça aonde há uma Safo heterossexual que se apaixona por muitos homens em toda a sua vida, sendo seu último grande amor o barqueiro Faón, amor o qual não era correspondido, pois Afrodite o enfeitiçara para não cair nas graças de Safo. Tendo entrado em desespero, Safo pulou do monte Leucadê, localizado na ilha de Lesbos.[23]

·    Menandro (341 - 291 a.C.) - principal autor da Comédia Nova, última fase da evolução dramática ateniense, que exerceu profunda influência sobre os romanos Plauto e, sobretudo, Terêncio. Filho de Diopeithes, de Cephisia, nasceu em Atenas, numa família abastada e acredita-se que tenha sido pupilo de Teofrasto. Em Atenas na época de Menandro não mais permitiam a sátira às instituições e homens públicos, característica da comédia antiga. Em mais de 100 peças, 8 ganharam prêmios (inspirados em pessoas comuns: cozinheiros, escravos, médicos, filósofos, adivinhos e militares) costumava perder para Philemon (que usava de suborno, influência e suporte político para vencê-lo).

·    Faón (mit.) -  um barqueiro de Mitilene (Lesbos). Era feio e horrível quando Afrodite se aproximou do seu barco, disfarçada de velha feiticeira. Faón transportou-a para a Ásia Menor e não aceitou pagamento. Como recompensa, ela ofereceu-lhe um frasco de unguento. Quando ele se untou com o unguento, transformou-se num belo rapaz e depois Safo apaixonou-se por ele.

Mitologicamente, Faón usou uma erva marinha chamada eryngo que seria o ingrediente para uma poção encontrada dentro de um alabastro (recipiente para óleo ou perfume). Essa erva fazia com que Faón só tivesse olhos para Afrodite, o efeito nas mulheres era de enlouquecê-las. Safo enlouquecida teria rogado ao deus Apolo para curá-la deste mau de amor. O salto representa o poder de Apolo sobre a relação de vida e morte. Muitos homens e mulheres que realizaram o salto foram curados da loucura de amor, em uma tentativa, Safo o executa, mas falece.[24]

A investigação moderna, porém, chegou à conclusão que a suicida era uma homônima de Safo escrita pelo dramaturgo ateniense Menandro. Não existem relatos oficiais sobre como de fato ocorreu a morte de Safo, o que deixou uma lacuna em sua história, sendo discutida apenas através de especulações de peças de comédias gregas.[24]

Representações Antigas


Pilar com uma escultura de “Safo”; inscrito, "Safo Eresia", Safo de Eresos. Cópia romana do grego clássico original, Museu do Capitólio.

Safo, mesmo com seu exílio, teve grande influência na Grécia antiga, foi em Atenas, uma referência da autoridade feminina moldada pela Comédia Nova. Safo era sacerdotisa de um culto religioso (thíasos), também era professora de um coro feminino ligado às festividades do casamento e dedicado às Musas, às Graças e a deusa Afrodite, aonde tinha o ensinamento voltado as jovens solteiras e elas se dedicavam ao aprendizado da música e da poesia.[25]

·    Musa (mit.) - entidades a quem era atribuída a capacidade de inspirar a criação artística ou científica. Eram as nove filhas de Mnemósine ("Memória") e Zeus. O templo das musas era o Museion, termo que deu origem à palavra museu nas diversas línguas indo-europeias como local de cultivo e preservação das artes e ciências.

·    Graças (mit.) - Chárites, são as deusas do banquete, concórdia, encanto, gratidão, prosperidade famíliar e sorte, ou seja as graças. Normalmente são: Tália - a que faz brotar flores;  Eufrosina - o sentido da alegria; esposa de Hipnos e Aglaia - a claridade; esposa de Hefesto.

·    Afrodite (mit.) - Deusa do amor, beleza e sexualidade. Seu culto na Grécia Antiga (principalmente Citera e Chipre) foi influenciado pelo culto de Astarte, na Fenícia, e de sua cognata, a deusa Ishtar dos acádios.. Filha de Urano e Tálassa ou Zeus e Dione. Casada com Hefesto ou Ares. Equivalente romano: Vênus.

Os atenienses nos séc. 4 e 5 a.C. pensavam sobre Safo pelos relatos de Ateneu, que escreveu obras cômicas. O poeta falava dos rituais dos banquetes privados relativos ao komós grego e de suas etapas, relatando uma Safo simposiasta e que interpretava canções de amor.[25]

·    Athenaeus de Naucratis (séc. 3 a.C) - retórico e gramático grego séc 3 a.C, sua obra Deipnosophistae ou O banquete dos sofistas, filósofos.

Safo era tema central de inúmeras comédias na Atenas clássica. Chegaram até nós somente fragmentos de seis comédias com o título Safo utilizados nas comédias escritas por Ameipsias, Amfis, Antífanes, Dïfilos, Efippos e Timocles. Na comédia, Safo era muito representada com grande interesse por jovens, tanto homens quanto mulheres.[24]

·    Antífanes (408 - 334 a.C) – dramaturgo grego mais importante da comédia do meio-ático com a exceção de Aleixo. Segundo o Suda, era aparentemente estrangeiro (de Cius no Propontis, Esmirna ou Rodes) e em alguns relatos, filho de escravos. Foi prolífico: mais de 200 comédias atribuídas a ele e 130, conhecidas pelos títulos e fragmentos por Athenaeus de Naucratis. Teria morrido aos 74 anos Atingido por uma pêra.

Na comédia há também uma Safo homossexual aonde há o intuito de criticar a própria realidade ateniense assolada por conflitos e hábitos sociais corruptos depois da Guerra do Peloponeso, diferente do contexto aonde Safo vivia a vida aristocrática e a voltada aos pensamentos, ensinamentos e cheio de fortunas. Na obra de Antífanes, Safo seria representada como poetisa e uma adivinhadora de enigmas.[25]
·    Guerra do Peloponeso (431 - 404 a.C) - conflito militar entre Atenas e Esparta. Relatada por Xenofonte e Tucídides. Causas: desconfiança espartana ao desenv. econômico político e contra o aumento da influência de Atenas após a Liga de Delos (criada nas Guerras Médicas para defesa contra os Persas). Esparta criou a Liga do Poloponeso (líderes: Péricles, Cléon, Nícias, Alcibíades e Demóstenes) e Atenas, com a Liga de Delos (Arquídamo II, Lisandro e Brásidas). Terminou após a rendição de Atenas e a conquista espartana em Helesponto. Foi derrubado o sist. democrático ateniense e implantando um sist. de governo autoritário conhecido como Tirania dos Trinta (voltado para o fortalecimento militar).

No início do séc. 19 foram descobertos fragmentos de poemas referentes a Safo em Oxirrinco no Egito, com criticas sobre como ela era vista no séc. 5 a.c. como uma mulher imoral e por ter relacionamentos supostamente homossexual.[26]

·    Papiros de Oxirrinco (ou Oxyrhynchus Papyri) -  manuscritos descobertos por arqueólogos num antigo depósito de lixo perto de Oxirrinco no Egito. Datam dos séc. 1 ao 4 d.C e incluem milhares de documentos em grego e em latim, cartas, obras literárias suas cópias em fragmentos, entre elas: 1. de poemas de Píndaro, Safo, Alceu, Álcman, Íbico e Corina; 2. de peças de Eurípides e Sófocles e de comédias de Menandro; 3. dos Elementos de Euclides; 4. epítome de 7 dos 107 livros perdidos de Lívio; 5. livros do Antigo e Novo testamento, escritos Apócrifos, cartas, hinos, orações, discussões teológicas, hagiografias, libelos.

Referências



1.        a,b,c,d DEMARCHI, 2010, p.136
2.        a,b,c,d,e RIBEIRO,2003.
3.        POWELL, 2007, p.43
4.        SILVA; VILELA, 2011, p.70
5.        SILVA; VILELA, 2011, p.69
6.        a,b DEMARCHI, 2010, p.138
7.        a,b DEMARCHI, 2010, p.147
8.        DOS SANTOS,1978.p. 57
9.        COSTA, 2012.p. 29-30
10.     COSTA, 2012.p. 42
11.     a,b ULLMANN, 2005. p. 47
12.     CALAME, 1996. p. 123
13.     RAGUSA, 2008. p. 2
14.     a,b,c,d FUNARI, 1995. p 98; GREENE, 1996. P 4
15.     FUNARI, 1995. p 97
16.     ULLMANN, 2007, p. 49; GOLDHILL, 2007, p. 72
17.     a,b BREMMER, 1995, p. 37
18.     LEITE, 2006, p. 2
19.     a,b ULLMANN, 2007, p. 48; BREMMER, 1995, p. 29; 36
20.     BREMMER, 1995, p. 33
21.     ULLMANN, 2007, p. 47
22.     BREMMER, 1995, p. 29
23.     CANDIDO,2008.p 52
24.     a,b,c CANDIDO,2008.p 53
25.     a,b,c CANDIDO,2008.p 54
26.     SILVA,2011.p 70


 

Bibliografia


·          BREMMER, Jan N. De Safo a Sade momentos na história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995. ISBN 85 308 0325-6
·          CALAME, Claude. "Sappho’s Group: an initiation into Womanhood." Reading Sappho: Contemporary Approaches (1996): 113-24. ISBN 978 0 141 93125-8
·          CANDIDO, M. Regina, GRALHA, Júlio César, BISPO, Cristiano Pinto, PAIVA, José R. (orgs). Vida, Morte e Magia no Mundo Antigo. Rio de Janeiro: NEA/UERJ, 2008.Disponível em: <http://www.nea.uerj.br/publica/e-books/vida_morte_e_magia_no_mundo_antigo.pdf>. Acesso em 26 abr. 2016
·          COSTA, Zora Yonara Torres. "Safo, Foucault e Butler: a constituição do corpo político lesbiano." (2012).  Disponivel em <http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/10098/1/2011_ZoraYonaraTorresCosta.pdf>  Acesso em 26 abr. 2016
·          DEMARCHI, Cristiane. Safo, Conteúdo Adulto: homoerotismo feminino/voyeurismo masculino. In:____. Outros Tempos. Campinas (SP). Universidade Estadual de Campinas, 2010, p.135-153. Disponível em: <http://www.outrostempos.uema.br/OJS/index.php/outros_tempos_uema/article/view/124/99> Acesso em: 6 de junho de 2016.
·          DOS SANTOS, Rubens. Safo de Lesbos. Ensaios de Literatura e Filologia 1 (1978): 55-70. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/literatura_filologia/article/view/7085/6087>. Acesso em 6 jun. 2016.
·          FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Antiguidade Clássica: a história e a cultura a partir dos documentos. São Paulo. UNICAMP, 1995. ISBN 8526806343
·          GOLDHILL, Simon. Amor, Sexo & Tragédia: como gregos e romanos influenciam nossa vida até hoje. Trad. Cláudio Bardella – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007. ISBN 9788571109711
·          GREENE, Ellen (ed.), Re-reading Sappho: contemporary approaches. Berkeley: University of California Press, 1996. ISBN 9780520206014
·          LEITE, Letticia B. R.. Antiguidade Clássica, Safo de Lesbos e Lesbianismo: historiografia e memória. In: 58. Reunião Anual da SBPC, 2006, Florianópolis, SC. Anais da 58. Reunião Anual da SBPC, 2006. Disponível em: <http://www.anpuhsp.org.br/sp/downloads/CD%20XVIII/pdf/PAINEL%20PDF/Lett%EDcia%20Batista%20Rodrigues%20Leite.pdf>. Acesso em 6 /6/ 2016.
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·          SILVA, Fabio Mario. VILELA, Ana Luísa. Homo(lesbo)erotismo e literatura, no Ocidente e em Portugal: Safo e Judith Teixeira. Porto Alegre, v. 4, n. 1, jan./jun. 2011. Disponível em:<https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/3526/1/Safo%20e%20Judith%20Teixeira.pdf>Acesso em: 26 abr. 2016.
·          ULLMANN, Reinholdo Aloysio. Amor e sexo na Grécia Antiga. EDIPUCRS, 2005. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=WJ9jM-dtusoC&oi=fnd&pg=PA9&dq=sexualidade+grecia&ots=Wt24sszacq&sig=fvzYVuc3D25oyYNRSn4JltLiiEc#v=onepage&q=consenso&f=false>. Acesso em: 6 de jun. de 2016. ISBN 9788574305400

 

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